A imagem e a palavra andam juntas e uma surge a partir da outra sempre que nos deparamos com uma delas. Uma imagem, seja ela qual for, é alvo de interpretação, do inteligível, do cognitivo e por isso necessita de um determinado diálogo com o seu observador. A partir desse princípio fizemos uma atividade de poética visual, de visualidade escrita. e o resultado foi sensacional. Esta foi a imagem, ponto de partida.
A partir da fotografia "LUZ" (acima) de Valério Silveira, os alunos do Colégio Sophos escreveram textos e poemas para reapresentá-la e representá-la. De mais de trinta textos escolhemos cinco finalistas e desses cinco, a vencedora, escolhida pelos próprios alunos, foi a aluna Maria Eloise C. Albuquerque, com o texto:
A partir da fotografia "LUZ" (acima) de Valério Silveira, os alunos do Colégio Sophos escreveram textos e poemas para reapresentá-la e representá-la. De mais de trinta textos escolhemos cinco finalistas e desses cinco, a vencedora, escolhida pelos próprios alunos, foi a aluna Maria Eloise C. Albuquerque, com o texto:
" MAR DE FOGO "
"Deus do fogo, ou será do mar? Pergunto-me: o que é aquele vulto vindo ao meu encontro? Será que vai me ferir com a ferocidade do fogo? Ou me acariciar com a delicadeza da água?Não sei se posso me sentir segura, mas tenho um desejo incontrolável de mergulhar nesse mar borbulhante... 'Me cosuma ou me abraçe'."
Maria Eloise ganhando a foto como prêmio.
"OS CAMINHOS DE NIX", por Tainhá Lopes Rodrigues:
Naiade... Divindade das águas que a terra de longe observa... Show de luzes; a claridade que se dissolve na escuridão das águas... Ao que assiste a escolha do caminho... O espírito da noite conduz ao ensinamento. Nem tudo o que é luz é o bem, assim como a treva não equivale ao mal.